Principais Períodos.



Filosofia Medieval (V d.C – XIII d.C):

É um período que se caracteriza pelo resultado dos esforços dos primeiros Padres da Igreja(aqui a palavra Padre significa Pai no sentido de serem os fundadores do pensamento eclesial) para conciliar a nova religião com o pensamento filosófico mais corrente da época entre os gregos e os romanos. Não obstante, tomou como tarefa a defesa da fé cristã, frente as diversas críticas advindas de valores teóricos e morais dos “antigos”.

Os nomes mais salientes desse perído são os de Justino, Tertuliano, Clemente de Alexandria, Orígenes, Gregório de Nazianzo, Basílio, Gregório de Nissa. Eles representam a primeira tentativa de harmonizar determinados princípios da Filosofia grega com a doutrina cristã. Eles não só estavam envolvidos com a tradição cultural helênica como também conviviam com filósofos estóicos, epicuristas, peripatéticos, pitagóricos e neoplatônicos. E não só conviviam, como também foram educados nesse ambiente multiforme da Filosofia grega ainda antes de suas conversões".

Mal (VIII d.C – XIV d.C):

Período bastante influenciado pelo pensamento socrático e platônico. Ocupou-se em discutir e problematizar Questões Universais. É nesse período que o pensamento cristão firma-se como "Filosofia Cristã", que mais tarde se torna Teologia.

Renascença (XIV d.C – XVI d.C):

É marcada pela descoberta de obras de Platão desconhecidas na Idade Média e novas obras de Aristóteles, ainda temos a recuperação de trabalhos de grandes autores e artistas gregos e romanos. São três as linhas de pensamento: Neoplatonismo e Hermetismo; Pensamentos florentinos e por fim o Antropocentrismo iniciático.

Foi um período marcado por uma efervescência teórica prática, alimentada principalmente por descobertas marítimas e crises politico-culturais que culminaram em profundas críticas à Igreja Católica, que evoluíram para Reforma Protestante.